“Bar de Água” explora o consumo histórico e cultural das águas mineralizadas, uma prática que remonta a 40 a.C. com o método balneológico de Asclepiades. Ao longo dos últimos dois séculos, o conceito de água passou das origens materiais para uma forma mais abstrata e deslocalizada. Esta instalação convida os participantes a refletir sobre esta abstração mapeando as nascentes locais e consumindo águas minerais feitas à mão, provocando um diálogo sobre os efeitos da separação da água dos seus contextos físicos e sociais.

Julian Weaver é um artista inglês que trabalha principalmente com som. O seu trabalho centra-se na matéria, na substância e na sensação em imaginários e ficções científicas e históricas. A água é um componente regular da sua prática, que vai desde a acústica das bolhas às economias extractivas das algas marinhas até à cartografia dos isótopos de hidrogénio na fusão nuclear, desde a recriação das curas de água fria da Hidropatia até à exploração do Canal da Mancha como local de náusea. Foi diretor artístico interativo e comissário de obras de arte para Fusion, Power to the People: A sua obra recente inclui Nearly Present (Full of Noises, Acoustic Commons, 2022), comissário de obras de arte para a EUROfusion, Rocantin for Colonel Gouraud (Colour Out Of Space, 2019), Outwork (Fort Process, 2018) e Wet Sensing (Whitstable Biennale, 2018).

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