Sem Título
O trabalho de Johanna Hällsten debruça-se sobre a tradução e sobreo ciclo perpétuo da mediação que ocorre entre palavras e o discurso, o discurso e o visual, o visual e o audível, o audível e as palavras e assim sucessivamente; como consequência, a artista interessa-se pelos aspetos duracionais que involvem as ações criadas nestes fluxos de informação, ambos físicos e imateriais. A artista debruça-se sobre inter-relação entre sons e ambientes; e sobre a transitoriedade dos sons / espaços criados através do movimento. Johanna trabalha frequentementede forma sensível aos espaços e colabora com organizações, instituições e profissionais de outras áreas.
O projeto procurou investigar aspectos da relação recíproca e do ato performativo de que fazem parte o participante e um espaço. Através deste “não escolher”, será criado um ambiente sonoro temporário, que permeia as fronteiras do referido espaço. Foram desenvolvidas esculturas cinéticas sónicas provisórias e informados pelos métodos locais da manipulação / reutilização de materiais: estes formaram parte de uma caminhada em torno de Covas do Monte. Foi dado ênfase ao caminho ao redor da aldeia e a como os seus habitantes de moviam, trabalhavam e socializavam dentro deste espaço, criando uma intrincada relação entre a arquitetura, meio ambiente e os habitantes (tanto humana como animal). O que se segue é um passeio através do trabalho e da experiência da residência.
O trabalho de Johanna Hällsten foi incluido recentemente na “Hoopla“ parte da CREATE, nos Sugerhouse Studios, Londres (2012), comissariada pela Royal Pavilions Brighton para produzir A Regency Utopia para o Festival Noites Brancas (2011), Everyday Opera para o ANTI festival, Kuopio, Finlândia (2010), parte de EV+A, Limerick, Irlanda (2010), e alguns dos seus escritos podem ser encontrados em Celestial Aesthetics: the aesthetics of Sky, Space and Heaven editado por Y. Sepänmaa, Finlândia, (2012), e em n.Paradoxa (2007).