NÓS SOMOS SON
Desenho de um habitat sonoro e visual interactivo, a partir de uma série de instalações sonoras activadas e moduladas pelo público visitante.
12 Março – 19 Abril 2012
11h00 – 22h00, de segunda a sexta-feira
Normal (Espaço de Intervenção Cultural)
Universidade da Coruña
Paseo de Ronda 47, 15011 A Coruña
http://www.nossomosson.org
Ficha técnica:
Comissariado: Alg-a .org asociación cultural
Organização: Alg-a + Normal
Produção: Normal
Gráfica : Escoitar.org + Normal
Apoios: Universidade Da Coruña
Organizações Participantes
Alg-a
Binaural/Nodar
Normal
Escoitar.org
Parto
Lista de artistas e de obras a expor:
Isaac Cordal: Triptique
Luis Costa/Manuela Barile: A Esposa
Servando Barreiro: Attitudes
Igmig: Monos electrónicos
Berio Molina: Augmented Sound
Parto: Aquófono Bambú
Escoitar.org: Macrófono
A Binaural/Nodar expoõe:
“In Memoriam Gente Nostrae”
Série de instalações comissionadas por Luís Costa
“In Memoriam Gente Nostrae #1: A Esposa”
Instalação Sonora/Visual/Objectual de Manuela Barile
2012
“In Memoriam Gente Nostrae”(“Em Memória da Nossa Gente”) é uma série de instalações sonoras que se liga directamente à história familiar dos membros da Binaural/Nodar, mais precisamente às aldeias rurais de montanha situadas no maciço da Gralheira (concelho de São Pedro do Sul, Portugal) de onde são/foram originários todos os seus antepassados até à sexta geração, a que viveu no final do Séc XVIII.
Esta série de obras parte de um conjunto de inquéritos antropológicos e de gravações sonoras de campo de aldeias como Nodar, Sequeiros, Meã, Sá, Rompecilha, São Martinho das Moitas, Parada de Ester, Moimenta e Cabril, todas elas representativas de diversos aspectos da memória espácio-temporal de uma família, o que se poderia designar de micro-história sonora.
A primeira obra da série intitula-se “A Esposa” e é uma instalação sonora, visual e objectual de Manuela Barile, a partir de uma reflexão sobre a importância ancestral do casamento em contexto rural, particularmente dos ritos de passagem do próprio dia da cerimónia em que a noiva deixa para todo o sempre a casa onde nasceu e cresceu, rumo a um futuro incerto onde nada será como dantes. “A Esposa” teve por base um conjunto de entrevistas a mulheres da família que habitam a aldeia de Sequeiros.