AQUA FEMINA: O FLUXO DA VIDA RURAL FEMININA
Uma instalação de Liliana Silva e de Luís Costa

18 outubro – 17 novembro
Lafões Cult Lab (Vouzela)

Inauguração: 18 de outubro às 15h00
De segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00.

Uma produção da Binaural Nodar com o apoio do Município de Vouzela

Desde as civilizações arcaicas que a mulher está associada à fecundidade, à fertilidade e à origem da vida. Estes elementos não raras vezes são representados por simbologias aquáticas, que evocam a transformação, a purificação e a própria força vital. A água é assim entendida como o ponto de partida para a própria vida, sem a qual nada cresce, nada fecunda. Em simultâneo, a água é símbolo de cura, ou de limpeza espiritual (como no baptismo em que a “água benta” é literalmente uma “bênção” que lava os pecados.

Nos territórios rurais a água sempre foi o elemento fundamental para a inserção da próprias comunidades em determinados lugares: a água das nascentes, das fontes, dos ribeiros, dos rios, dos lavadouros, dos moinhos, dos pisões, dos sistemas de rega, das termas, etc. etc.

“Aqua Femina: O fluxo da vida rural feminina” é uma proposta de instalação etnográfica e multimédia no espaço Lafões Cult Lab de Vouzela, consistindo num rio de histórias que irá percorrer vidas rurais de mulheres do concelho de Vouzela, na forma de um conjunto de “cenas” que integram elementos sonoros, audiovisuais, objetos e fotografias e que representam várias fases da vida da mulher rural, sendo a própria água o elemento unificador entre as várias cenas.

“Aqua Femina: O fluxo da vida rural feminina” está integrada na Rede europeia Tramontana, uma iniciativa cofinanciada pelo programa Europa Criativa e que reúne 11 parceiros de 7 países, tendo o património cultural das regiões de montanha como temática de intervenção multidisciplinar, nas áreas da pesquisa etnográfica sonora e audiovisual, educação etnográfica e artística, desenvolvimento de arquivos digitais, e da criação.e programação artística contemporâneas.