CONCERTOS FLUTUANTES EM PAISAGENS BEIRÃS
“VoloSwing” de Le Piano du lac, com La Xata e produção nacional da Binaural Nodar

O Rio Pavia, junto à Casa da Ribeira, e a Barragem de Várzea de Calde, ambos no concelho de Viseu, e a Praia Fluvial de Destriz, em Oliveira de Frades, vão ser palco do espetáculo flutuante “VoloSwing”, que conjuga as paisagens naturais da região com música jazz. Pelo segundo ano consecutivo, a digressão da companhia Le Piano du Lac em território português tem a chancela a nível de produção da associação cultural Binaural Nodar.

O espetáculo, que é desenvolvido numa plataforma aquática, mistura propostas na área do swing ao estilo de Nova Orleães, dança e um estilo contemporâneo, convidando o público a alinhar nesta fusão de estilos.

Os concertos vão ter lugar no dia 19 (terça-feira), às 18h00, no Rio Pavia; no dia 22 (sexta-feira), pelas 18h00, na Barragem de Várzea de Calde; e no dia 24 (domingo), às 17h00, na Praia Fluvial de Destriz.

“A temática da água faz parte da nossa estratégia para este biénio, em que a associação procura aprofundar a sua relação com as comunidades, o seu aproveitamento ao longo dos séculos e as questões da sustentabilidade ambiental. Acreditamos que, através da música e da arte, e convidando o público até espaços aquáticos, vamos contribuir para que haja uma maior consciência para a importância deste recurso”, explica o presidente da Binaural Nodar, Luís Costa.

Os espetáculos são abertos a todo o público, tendo associado um bilhete voluntário de 5 euros, de forma a apoiar a digressão.

Ficha técnica:

Voël Martin (piano, trombone e trompete)
Laurent Labejof (voz e percussão)
Mónica Cofiño (dança e capitã)
Nely Ferreira (som)

Voël Martin, fundador da associação “La volière” e codiretor de Le piano du lac, é pianista, trompetista, saxofonista, diretor artístico e criador. É também artesão especializado na construção de múltiplos pianos nómadas e dos correspondentes espetáculos que têm este instrumento como ponto comum.

Laurent Labejof é um personagem atípico e um talentoso percussionista. Também é cantor e dançarino. As suas origens distantes permanecem um mistério, mas podemos imaginá-lo como cozinheiro numa taberna na orla do Amazonas, como percussionista num navio a vapor na costa do Caribe ou como cantor num coral gospel.

Mónica Cofino vive da sua paixão, a dança e das manifestações artísticas que ela cria e produz. Muito envolvida no seu território asturiano, não hesita em inventar e criar formas que abalem o espectador, façam perguntas e desafiem.

A Binaural é uma entidade cultural apoiada pelo Governo Português – Cultura | Direção-Geral das Artes.