MADEIRA EM VOUZELA: MEMÓRIAS DE AQUÉM E ALÉM MAR

Um projeto de Dolores Spínola e Liliana Silva

Uma produção da Binaural Nodar em parceria com Município de Vouzela.

Vouzela como ponto de chegada para duas artistas madeirenses que ali se estabeleceram e acabaram por conhecer-se, Liliana Silva na área da criação vídeo e Dolores Spínola na área da música, uma vinda do sul da ilha da Madeira e outra vinda do norte.

Neste projeto musical e audiovisual conjunto, a imagem transporta-nos numa viagem que explora os diversos sentidos, através de memórias enraizadas, assim como traça um paralelo de semelhanças e diferenças cromáticas, de texturas e sabores, entre o lugar de partida e o de chegada.

A guitarra marca presença em conjunto com alguns instrumentos tradicionais da ilha da Madeira, de uma forma bem diferente do esperado, pois são instrumentos habitualmente associados ao “bailinho” (música folclórica), sendo que, neste projeto, transmitem os diferentes momentos da vida que podem surgir quando decidimos sair do nosso “berço” rumo ao desconhecido, levando a uma adaptação a uma nova realidade que nunca esquece as raízes.

Dolores Spínola nasceu em 1981, sendo natural de Santana (Madeira). Em 1992 começou por aprender guitarra clássica no Conservatório-Escola Profissional das Artes da Madeira e, mais tarde, em 1999, iniciou-se como professora no mesmo conservatório. Em 1995 começou a aprender saxofone alto na Banda Municipal de Santana onde viria a ser executante, monitora e maestrina (tendo sido a primeira mulher maestrina na Madeira). Em 2004 veio para o continente, Lisboa, onde ao longo dos anos foi professora de Educação Musical, professora de guitarra, tendo tocado saxofone na Banda Musical e Artística da Charneca. Em 2019 mudou-se para Vouzela tendo colaborado pontualmente com a Banda Verdi Cambrense pontualmente. Neste momento lecciona Educação Musical, guitarra e integra os projetos Sax On The Road e A cor d’art.

Liliana Silva é natural de Santo António, Funchal. Terminou em 2014 a sua licenciatura em Artes Plásticas, Ramo Multimédia na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Nesse mesmo ano ingressou no Mestrado em Comunicação Multimédia, Ramo Multimédia Interativo pela Universidade de Aveiro, que viria a concluir em 2016. Desde Agosto de 2017 que desempenha na Binaural Nodar as funções de responsável pelas áreas de comunicação e multimédia, tendo desenvolvido intensa atividade na área de desenho gráfico, gráfica editorial, gravação e edição vídeo, concepção e montagem de exposições, etc. Realizou os documentários “À eira: o centeio que resiste em Campia” (2020) e “Templo erguido: a história da igreja nova de São Miguel do Mato” (2022).

OBRAS ARTÍSTICAS