ARTES E HUMANIDADES NA TRANSIÇÃO DIGITAL
6 e 7 de julho de 2023
Conferência Internacional
Centro Cultural de Belém (Lisboa)
A Binaural Nodar estará presente na conferência internacional “Artes e Humanidades na Transição Digital”, a decorrer nos dias 6 e 7 de julho, no Centro Cultural de Belém, Lisboa, organizada pelo ICNOVA – Universidade NOVA de Lisboa.
No dia 6 de julho pelas 14h00, a artista, investigadora e curadora Maile Colbert fará a apresentação “Virtual and actual: time, place, sound and art in the Binaural Nodar Digital Archive”, a qual tem autoria de Maile Colbert, Luís Costa, Martín Baus, Hanna Kaszewska e de Gardika Gigih.
A apresentação desenvolverá o conceito e os resultados do primeiro ciclo de residências artísticas virtuais “Rural Virtual”, o qual decorreu ao longo de 2022 e foi baseado em processos de criação artística à distância a partir dos conteúdos do Arquivo Digital Binaural Nodar, tendo produzido os seguintes resultados:
https://www.binauralmedia.org/news/residencias-virtuais
“Artes e Humanidades na Transição Digital”, é um evento pensado para suscitar a reflexão sobre a ecologia cognitiva e criativa das humanidades e das artes no contexto da transição digital. No programa de dois dias, em 29 painéis temáticos de comunicações, serão abordadas perspetivas sobre cultura, tecnologia e artes, incluindo tópicos de epistemologia, cognição e criatividade na era da Inteligência Artificial e da automação, literacias e técnicas culturais, indústrias cognitivas e criativas, humanidades digitais, pós-humanidades e o pós-digital.
A conferência propõe uma reflexão sobre a transição generalizada da cultura para uma ecologia digital e o seu impacto sobre o conhecimento e a criatividade, os seus agentes, práticas e instituições. Compreender a condição digital é crucial para entender a crise antropológica, ecológica e cosmológica do presente e resistir a uma universalização unidirecional e irrefletida da tecnologia. Esta crise torna urgente que imaginemos futuros alternativos, mas também que nos interessemos pelo digital e exploremos criticamente as possibilidades transformadoras deste mesmo estar em trânsito.